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voltadoapoente

Deixo aqui comentários feitos neste blog que, pela sua importância, merecem o relevo de um post.

Gostaria de ter fotos para demonstrar o que ali se diz mas, infelizmente, não as possuo.

Deixo, isso sim, fotos daquele espaço há alguns anos atrás (Abril/2004) quando por ali demos uma caminhada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pois, terá sido isto que foi destruído com a constração da A32. Mas seria necessário?

 

Vejamos, então, o que se diz nos referidos comentários:

 

"Queria dar-vos o meu testemunho do passeio que dei, recentemente,  até à nascente do rio Uíma em Duas Igrejas, para que  tenham conhecimento das atrocidades que estão a ser cometidas, numa área tão rica em biodiversidade como esta.
A meio do caminho, já no limite da freguesia, deparei com uma enorme terraplanagem da A32 em construção, que cobriu um vasto trecho do leito do rio Uíma, agora entubado, e que se preparam para desviar através de uma passagem hidraulica, que ficará debaixo da nova via em construção.
Não poderiam ter adoptado uma solução alternativa em viaduto, que mantivesse o leito do rio a céu aberto, e não afectasse a linha de água? Foi para poupar uns “cobres”, ou os senhores projectistas e do mi(ni)stério do ambiente não se deram ao trabalho de visitar o local?
Apregoa-se à boca cheia a defesa do ambiente, mas na prática, e aos poucos, vão-se cometendo erros irreparáveis.
José Bento"

 

Respondi

 

"Não tive a oportunidade de verificar esse facto que, mesmo sem o observar, me parece, efectivamente, um atentado. Vou tentar divulgar esse seu testemunho.
Obrigado"

 

Entretanto entrou outro comentário na sequência do alerta que coloquei aos sócios VaP, via email

 

"Tive oportunidade de fazer a caminhada em causa à cerca de dois meses e deparei-me com essa situação. O facto é que a população em geral não tem acesso ao projecto ou anteprojecto de uma obra destas, para isso existem as entidades competentes, junta de freguesia e câmara municipal, mas pelos vistos ninguém se importou com a situação, nem mesmo os proprietários dos moinhos ali existentes que foram demolidos (mais outro gravíssimo atentado), esses sim tinham conhecimento prévio da situação. Agora com a obra já em curso e com estudo de impacto ambiental efectuados (espero!), não resta muito a fazer a não ser preservar o restante leito e restantes mo moinhos existentes. Este poderá ser o ponto de partida para a preservação do que resta."

 

Ainda novo comentário da primeira pessoa que colocou a questão:

 

"Também reparei que tinham demolido, pelo menos, um dos moinhos existentes no local, que  constituiem um aproveitamento interessantíssimo das potencialidades dos recursos hidricos, mas com um enorme respeito pela natureza.
Tive a oportunidade de consultar a declaração de impacte ambietal ( DIA) relatiava á Avaliação de Impacte Ambiental ( AIA) da A32/IC2 , que faz umas recomendações muito genéricas em relação aos recursos hídricos, que depois não são levadas a sério em fase de projecto de execução.
As entidades ditas competentes (?), com interesses de outra ordem, remetem os valores ambientais para segundo , terceiro ou ultimo plano, face às questões viárias ou económicas, e por isso, devem ser as populações que vivem nesses locais a defenderem o seu património natural e cultural."

 

Onde andam os responsáveis pela preservação do património?

 

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